21‏/7‏/2005

amava. assim achava eu quando liguei com as maos sujas de sangue, presa num cubiculo, por um crime que nao cometi, mas cometia ha tempos, a ausencia de amor.
errei. assumo minha culpa. errei ao amar um erro, insistir num erro e naum persistir na minha vida comum.
quando ele nao ligou, por dias, meses e meu coraçao ja parecia desepedaçado por orgulho ferido, resolvi ligar. nao pra resolver de vez a situaçao, mas para tomar folego de modo que pudesse reconquistar o que um dia havia existido. que tola!
entao quando ligava fronte a sua casa e via teu carro estacionado na garagem, nao queria acreditar que a verdade insistia em bater na minha cara... ele nao me amava
entao quano percebi seu email de pouquissimas palavras, pedindo para que nao mais o procurasse e tiove seu numero desligado por tantas vezes na minha cara, custou-me crer tao covarde era sua atitude perante a vida (ou perante a morte)
nao o perdi, por que nunca tive. tivera pra mim como conquistado o que nunca foi meu.
no fundo quem perdeu alguem que lutou pela felicidade, que enfrentou batalhas mil naum fui eu. foi ele. ele me perdeu. e posso dizer sem modestia, que perdeu muito

20‏/7‏/2005

a vida volta ao normal...

voltemos a ouvir nossos cds do depeche... voltemos a usar roupas street com referencias muito mais que urbanas... voltemos a pintar os cabelos e amar-se loira...voltemos a ligar mais pros amigos, ir mais ao cinema... voltemos a esquecer homens errados que sao mais covardes que baratas... voltemos a conhecer pessoas, porque um dia a vida tem que voltar ao normal, neh?

18‏/7‏/2005

walking in my shoes

I would tell you about the things
They put me through
The pain I've been subjected to
But the Lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush

Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes

Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate's made of me
But I promise now, my judge and jurors
My intentions couldn't have been purer

My case is easy to see

I'm not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I've been through
And before we talk of any repentance
Try walking in my shoes

and in the end...the love you take...is equal to the love... you make

e por fim, ninguem nesse mundo sabe como lidar com a morte
ontem alguem me dizia que temos aquilo que merecemos...
porra, eu devo ter sido deveras cruel pra receber toda essa cota de coisas sobre a minha cabeça
entaum, quando disse isso, as pessoas se entreolharam, confusas, sem ter como me dar resposta alguma
por que o que teria eu feito de tao tenebroso que me causasse tamanho mal?
naum vou aqui tirar toda e qualquer parcela de culpa que porventura eu tenha. por que eu tambem erro, e como.
mas diante de faces atonitas com minha pergunta, naum me restou muito a naum ser crer que alguma lei maior que nos que impere o universo e nos de a devida carga de graças e desgraças que devemos retibuir com a mesma enfase.
por que o que tenho passado naum tem sido facil, e minhas inetnçoes naum podiam ser mais puras
perdi, chorei, sofri... afinal, dentre tantas coisas ruins que passaram (e ainda passam) pela minha cabeça quando durmo, soh queria ter paz... hoje eu queria deitar e dormir em paz.
queria poder amar novamente, com o mesmo vigor que amei um dia. Acreditar que a vida eh muito mais bela que o simples fato de ir pra casa no fim da noite e esperar o sono chegar
e queria ter certeza de que o que fiz, tudo o que fiz e como fiz, foi por amor, amor de verdade
por que erro, mas tambem amo. e como amo!