5‏/9‏/2006

desilusão com amores passageiros

dissera-me coisas doces. Que machucavam a alma e soavam falso. como o "não é voce, sou eu" sempre soará. Dissera-me que o amor era puro e verdadeiro, mas a hora talvez não fosse aquela. Disse-me que não estava preparado... Pois então me diga... Quando se está prepardo??? Quando mente-se? Quando finge-se ser uma eterna festa? Eu não! Já tenho sulcos suficientes no meu corpo que me permitam dizer: Estou fora! Nunca estaremos preparados... nem pro amor, nem pra dor... Você veio, outros virão (E como Bukowski previu... eles também passarão)

amor passageiro 2

me chamou a atenção o fato de se interessar pelos meus causos... de responder de pronto meus emails mal escritos. De anseiar pelo novo, pelo longíquo, como se fosse impossível. Mas, passível de paciência, fiz tuas horas correrem. Apressei-me em meus passos pra te alcançar em todos os lados. Como se tivesse total certeza de que queria ter minha imagem refletida por toda a parte. Que pena!! Inundei-me num sonho. Num bonito sonho de uma noite de verão. Onde a fumaça do teu cigarro e do meu mal tragado lucky strike se fundiam À nossas imagens. Em meio a tantos festejos, meus cortejos. Em meio a tantos desejos, meu desejo. De ser tua. Mas a noite era longa. E não podia fazer tuas horas (então minhas horas) correrem. Tive de esperar o momento certo. Ao ataqque, diriam os guerrilheiros, mas não haveria luta alguma. Era algo meu e teu apenas. De mãos dadas, te conduzi ao meu espaço. E lá, recusou-me tua face por uma, duas vezes. Talvez certo de que ansiaria por mais e mais. Então tá. Deixa como está... "Isso é comum a todos os homens, tolinho" reconheço em tom furtivo pra te acalmar. E minha alma? E meu desejo? Nos perdemos num gostoso vaivém dos corpo. Minhga intenção na hora era te fazer feliz. E pareceu-me muito feliz com o gozo. Então minha felicidade, que por um minuto podia ser eterna. Naquele minuto você era meu, estava onde sempre deveria estar. Abraçado em mim como cria do meu mundo, do meu sonho...
numa noite, num bar imundo, o estrobo invcessante, a música num limite muito maior que a idade de meus tímpanos gostariam. num desses clarões, teu rosto. Na hora, gelei.... era muito mais bonito que imaginaria. confundiu meus destreinados olhos. Parece alguém muito importante, ou que foi muito importante pra mim, que importa?? The past doesn´t matter, a música diz. Se aproxima. Pede um cigarro. Começa a perceber que é realmente muito mais bonito ao vivo. De perto... o cheiro.
Vamos embora. Entrega-lhe um papel amassado rabiscado com teu número. E sonha. E dorme... Imagina todas aquelas coisas que jurou pra si mesma nunca mais imaginar.
E, deitada na cama, cansada de sentir o coração pulsar tanto, você começa a repelir a idéia de se apaixomnar novamente. não agora, pelo menos. você não quer ninguem, nem que a complete, nem que a desintegre... talvez queira, mas não agora... talvez queira, mas não completa o raciocínio...

coisas que a embratur me ensinou

deveria ser um caderno para eu contar uma viagem, ou outra.... mas conto uma história de amor. um amor passageiro, que fez do meu coração um destino, e tal como visita, me fez pôr à mesa louças antigas, guardadas e mofadas com o tempo. e fez vestir meu melhor vestido e não usar chinelos em casa (nem na hora de dormir)
Esse amor não escreve cartas, nem nunca telefona. Ás vezes, mada um postal bonito, com texto padronizado e foto dum destino turístico que não conheço, e sabe-se lá Deus se conhecerei...
As vezes ligo, finjo preocupação com a distância, a emora nas notícias. Tudo balela. Estou mesmo doída de saudades tuas, contando minutos que não cessam, porque não sei quantas horas ainda virão.