5‏/9‏/2005

No fundo do poço

Não me sinto culpada por tentar
tentativa e erro são comuns em qualquer jogo de sedução, e você sabe bem
Ligações sem respostas, a decepção vem à tona
Não há resposta do outro lado
Não há interesse nem coragem do outro lado
É difícil dizer, simplesmente, desculpa mas não dá
Mas esse mês me fez mais forte
Reaprendi a cair e levantar como criança numa pisicna plástica,
que acha aquilo seu poço, sem fundo...
Afinal, ser ignorada por uma caixa sonora lotada de cores que não fazem parte do seu mundo
E quem não quer se imaginar a Britney Spears enlouqeucendo os homens à sua volta?
Mas sou muito mais que uma simples telespectadora na minha vida
Não abandonarei sonhos maiores para viver ilusões egoístas regadas de programas de imbecialidades
Dessa vez aprendi a não me punir dessa forma
Errei, lutei, insisti no meu erro.
Pra me certidficar talvez de que ainda não esteja preparada
Mas muito mais despreparado está alguém que prefere zapear um mundo irreal a encarar um lindo dia de sol, a amar as pessoas
Alguém, que no fuindo do poço onde habita seu coração prefira hostilizar pessoas, transformando-as em monstros para esconder o buraco que habita sua alma...
Temperamentos lotados de insegurança que alimentei como pude com o que havia de melhor em mim (e disso estou certa)
Não foi assim, uma pena
Talvez eu me perca nos devaneios do meu livre pensar (porque eu penso)
Talvez fale demais e queira saber demais (porque eu penso)
Talvez queira agradar demais (porque eu amo)

mas hoje quero mesmo me agradar, mais e mais, porque eu me amo